Entenda o Caso de Assassinato de Reputações pela Mynd8 contra Jessica Vitória

No dia 1 de janeiro de 2024, o empresário e influenciador Daniel Penin publicou um vídeo sobre o caso da página de fofocas CHOQUEI, que aparentemente tinha uma conexão direta com a agência de publicidade Mynd8.

• Até o momento desta publicação, em 3 de janeiro de 2024, o vídeo já acumulou mais de 2 milhões de visualizações e mais de 377 mil curtidas. Isso é um feito e tanto, considerando que o conteúdo do vídeo é bem estruturado e coeso em sua linha de raciocínio. Trata-se de uma curta-metragem de quase 40 minutos que tem como “fio condutor” o suicídio de Jéssica Vitória Canedo, uma jovem de 22 anos do interior de Minas Gerais.

O ataque contra Jéssica

Jéssica foi vítima de um assassinato de reputação coordenado pela Mynd8, por meio de sua Banca Digital — um bloco específico da agência de publicidade que aglomera páginas de fofoca e que influenciam diretamente, de forma massiva, nos tópicos de discussões nas redes sociais da internet por meio de disparos de informações e palavras-chave semelhantes.

Jéssica Vitória foi apontada como a pretendente do humorista e influenciador Whindersson Nunes, através de prints e mensagens trocadas com ele. No entanto, as prints da suposta conversa eram forjadas para que as páginas de fofoca encontrassem algum “assunto bombástico” para melhorar seu engajamento e, por fim, provocar um cancelamento de uma pessoa que, no final das contas, tirou sua própria vida. Jéssica sofria com depressão e estava passando por uma fase difícil em busca da recuperação.

O peso dos ataques pessoais contra Jéssica em razão das notícias falsas promovidas pelas páginas de fofoca administradas e gerenciadas pela Mynd8 fez com que a gota d’água culminasse no suicídio de Jéssica. Em outras palavras, a ação realizada pela agência de publicidade, que também presta serviços para o Governo Lula, resultou em um assassinato.

Os ratos pulam do barco

Depois de serem descobertos, muitos dos envolvidos no caso da Mynd8 parecem ter tentado se distanciar da empresa. No dia do lançamento do vídeo de Daniel Penin, o site da Mynd8 foi retirado do ar e as páginas de fofoca que promoviam fake news foram removidas do portfólio de influenciadores da empresa. O site da Chandon Brasil, que patrocina a CEO da Mynd8, Fatima Pissarra, foi atacado e derrubado por hackers. Os sites regionais do PT também foram atacados e derrubados por hackers.

Influenciadores da extrema-esquerda como Gregório Duvivier, Felipe Castanhari, Caue Moura e até mesmo a própria CEO da Mynd8, Fatima Pissarra, excluíram seus perfis da plataforma X (ex-Twitter). Outros envolvidos na propagação de fake news trancaram seus perfis no Instagram para esconder possíveis provas de relações da Mynd8 com o governo petista.

Vídeos espalhados pelo YouTube demonstram, por meio das falas de Fatima Pissarra, que todos os integrantes, desde a diretoria da empresa até agenciados, são do viés político de esquerda. As páginas de fofoca que massivamente apoiaram a eleição do atual mandatário, Lula, e colaboraram com sua eleição, também são de viés político de esquerda.

Atualmente, muitos dos perfis agenciados pela Mynd8 estão parados. Outros perfis, como o POPTime (@siteptbr), removeram o email de contato e a publicidade com o domínio “@mynd8.com.br” de seus perfis para evitar associação com a agência em questão.

Oportunismo político?

O caso Mynd8 tem sido amplamente discutido nas redes sociais nos últimos dias. O que se nota é que a agência Mynd8, que promove assassinato de reputação em massa, possui suporte do governo Lula e de centenas de figuras públicas e influenciadores da extrema-esquerda. O grande objetivo desses grupos é o massivo controle das redes sociais e a urgência na aprovação da PL2630, conhecida como PL da Censura ou PL das Fake News, tendo em vista que no dia seguinte após o suicídio de Jéssica, diversos integrantes do governo Lula se manifestaram a favor da regulação das redes sociais e da internet.

Existem indícios de que o suicídio da jovem Jéssica tenha sido provocado para gerar comoção social e, assim, obter apoio para a regulação das redes e da internet no Brasil. Aparentemente, o tiro saiu pela culatra, já que se descobriu que, no fim das contas, quem propagou e financiou o assassinato de reputação da jovem foi a própria extrema-esquerda.